Eu, Meu Irmão e Nossa Namorada [Filme]


“Eu, Meu Irmão e Nossa Namorada” é um romance familiar água-com-açúcar, mas que nem por isso deixa de cumprir o papel a que se propõe. Vale a pena assistir principalmente pela atuação de Steve Carell. Para quem está acostumado a vê-lo em The Office não irá estranhar as situações constrangedoras que ele se mete no filme.

Carell faz o papel de Dan, viúvo e pai de três filhas adolescentes que, ao passar alguns dias na casa de seus pais, acaba se encantando pela mulher que conhece em uma livraria. No entanto, essa mulher é também a atual namorada de seu irmão. E como toda a família está hospedada na mesma casa, Dan acaba ficando cada vez mais apaixonado pela namorada do irmão, o que fica cada vez mais difícil de disfarçar.

Não há muita comédia no filme, apesar de Steve Carell ser muito mais conhecido pelos seus papéis nesse gênero, como no Virgem de 40 anos e em Agente 86. Mas Se você quer assistir um filme leve para passar o tempo então esse é uma boa opção.

Fogo Contra Fogo [Filme]


Fogo contra Fogo é um filme policial clássico de 1995. Contando com Robert De Niro e Al Pacino pode-se esperar atuações excelentes.

O filme retrata, de um lado, De Niro, como o líder de uma gang de ladrões altamente profissionais e, do outro, Al Pacino, como o policial disposto a tudo para capturar os criminosos.

A cena do primeiro assalto ao carro forte é fantástica. E o modo como ela acontece até faz você acreditar que seria possível realizar um assalto de tal maneira. No segundo roubo, onde as coisas não dão muito certo para os ladrões, o tiroteio que acontece pelas ruas de Los Angeles é sensacional.

O único problema desse filme é a sua duração, com mais de duas horas e meia. O filme poderia mostrar a mesma estória em 90 minutos sem problema. Apesar de a trama ser bem elaborada, ela acabou ficando entediante, e algumas cenas realmente eram desnecessárias. Mas para quem gostas de filmes policiais é um prato cheio.

Rebobine Por Favor [Filme]


Achei que iria assistir uma comédia, mas esse filme está mais para um drama. A ideia do roteiro até que foi criativa: uma locadora de VHS que tem todas as fitas apagadas e precisa refilmar, de forma caseira, seus títulos perdidos.

“Rebobine Por Favor” é o nome da locadora decadente onde Mike (Mos Def) trabalha, e que fica ao lado do ferro velho do seu amigo Jerry (Jack Black). Ao sofrer um acidente tentando sabotar o gerador de energia, Jerry fica com o corpo magnetizado. Ao entrar na locadora apaga todos os filmes das prateleiras devido ao magnetismo do seu corpo. Para não perder os clientes e decepcionar o dono da locadora os dois precisam produzir e recriar os títulos que os clientes pedem para alugar.

O filme parece ter sido feito nos anos 80 para a Sessão da Tarde. Tanto o roteiro quanto a temática é a mesma dos filmes clássicos dessa época, que inclusive tem vários deles refilmados na estória. A primeira metade do filme chega a ser engraçada, principalmente a produção que eles fazem para filmar “Caça-Fantasmas”. Eles até inventam um nome para as novas fitas: “Suecadas”. Os filmes que eles produzem é no mesmo estilo desse vídeo do pessoal que filmou Kill Bill em 1 minuto.

Infelizmente a segunda metade do filme acaba ficando repetitiva e o tom de comédia vira um drama. Mas, no geral, é um filme razoável para passar o tempo.

Gran Torino [Filme]


Esse é mais um daqueles casos em que é melhor assistir ao trailer do que o filme. Quando vi o Clint Eastwood no trailer de Gran Torino achei que seria uma obra fantástica. Mas não foi.

Em Gran Torino, Clint Eastwood faz o papel de um velho rabugento e durão, que mesmo depois da morte da esposa, não deixa o bairro onde sempre morou, e que agora tornou-se um local decadente, povoado por asiáticos e outras minorias.

O filme gira em torno da relação do velho com a família asiática vizinha. Como todo bom filme, as coisas não começam bem entre os eles, mas com o passar do tempo acabam se tornando bons amigos, principalmente o garoto asiático e a sua irmã. Inclusive ele vira o herói do bairro quando enfrente a gang que estava apavorando a vizinhança.

O filme tem algumas cenas bem divertidas, como as que se passam na barbearia, mostrando o jeito machão do Clint Eastwood.

Mas o problema é que, apesar do desenrolar da estória ser interessante, o final decepciona muito. O filme mostra o tempo todo que o cara está naquela fase da vida em que não precisa mais se importar com que os outros pensam e pode bancar o durão e fazer o que tiver vontade. Mas justamente no final, quando se espera que ele vá dar o troco em toda a violência que a gang causou, ele não faz nada. Tudo bem, digamos que ele achou uma solução pacífica para resolver o problema, mas não era isso que eu queria ver.

Esse é um filme para se assistir somente pelo andamento da estória e pela atuação do Clint Eastwood. Não espere ver um final emocionante.


Monty Python: A Vida de Brian [Filme]

Recomendação: Bom

Já haviam me recomendado Vida de Brian, mas por ser um filme inglês de 1979, sempre fiquei adiando, pensando se valia a pena assisti-lo. Até ontem, quando resolvi que seria uma boa tentar dar risada depois de uma segunda-feira tumultuada.

E tenho que dizer que o filme é realmente engraçado. Claro que algumas piadas são no estilo casseta e planeta (ou, mais provável, que o casseta e planeta copie o estilo do Monty Python), mas a maioria das situações são hilariantes e muito bem pensadas.

O filme conta a vida de Brian, um cara que nasceu na manjedoura ao lado de Jesus, e de sua trajetória nos tempos bíblicos.

Em algumas cenas é impossível não dar risada, como naquela em que a mãe de Brian tem que usar uma barba porque somente homens podem assistir ao apedrejamento. O mais engraçado é que a mãe é interpretada por um homem, então você tem um homem que interpreta uma mulher que se disfarça de homem.

Outra tirada genial é Brian indo “pichar” no palácio “Romanos vão para casa”. Quando ele vai ser apanhando pelos soldados a situação fica totalmente non sense, e a aula de latim que se segue foi uma das cenas em que mais dei risada.

O filme acaba sendo engraçado justamente porque, apesar do Brian não ser lá muito inteligente, ele é o menos louco entre todas as pessoas que fazem parte da história.

A trilha sonora também é muito boa, principalmente a música de abertura e a divertida música do final, com um assobio que gruda na sua cabeça.

Enfim, se quiser dar risada sem preocupação aproveite.